sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Filtros mentais



(http://www.google.com.br/search?tbm=isch&hl=pt-BR&source=hp&biw=948&bih=482&q=escher+obras&gbv=2&oq=escher&aq=2&aqi=g10&aql=&gs_sm=c&gs_upl=2359l4109l0l8203l6l6l0l0l0l0l421l1702l2-1.3.1l5l0)

Os filtros mentais são as lentes que usamos para perceber o mundo. Este mecanismo psíquico é comum e adaptativo, pois de alguma forma, economiza-se "energia" nas resoluções de problemas, tomadas de decisões e no gerenciamento do nosso tempo. Imagine se toda vez que formos resolver algo tentarmos analisar os vários pontos de vista! Seria estressante, não?
Portanto é compreensível que utilizemos nossas lentes mais apropriadas a partir das nossas experiências. Em outras palavras os filtros são as interpretações que damos aos vários "objetos" do mundo e um ponto de vista que esteja alinhado com nossas crenças, valores e pensamentos automáticos.
Contudo o filtro mental pode causar danos graves e gerar comportamentos  e pensamentos inadequados. O escritor e neurocientista John Leher, no seu livro How we decide (2009), descreve vários casos interessantes sobre consequências (às vezes fatais) de nossos filtros mentais rígidos ou apenas conta histórias engraçadas sobre como enxergamos os fatos, segundo nosso filtro mental. Por exemplo (adaptando a ideia): como os eleitores da Dilma analisariam as quedas dos ministros nos seus primeiros meses de governo? Como os eleitores de outros partidos analisam o mesmo fenômeno? Os fatos são os mesmos, certo? Esse é o ponto: talvez não existam fatos isolados de versões ou de cenários.
A neurociência classificaria um filtro mental como um circuito neural muito utilizado explicando sua eficiência e economia neural.
No processo de coaching é importante que o coach perceba qual o filtro mental do seu coachee para que se possa ajustá-lo aos seus objetivos da maneira mais confortável possível. Nem sempre isto é fácil ou realista...mas como tem nos ensinado a psicologia positiva: um coach deve ser otimista e acreditar nas mudanças dos coachees. Sempre!

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