segunda-feira, 21 de março de 2011

PONTOS PARA REFLEXÃO: CONTINUAÇÃO

Como psicóloga e coach acredito que o processo de coaching e a psicoterapia coexistem como ferramenta de desenvolvimento individual em diversos contextos, ou seja, um não elimina a necessidade do outro, muito pelo contrário eles se complementam. E por isso a afirmação unânime de que coaching não é terapia está corretíssima. Até porque o processo de coaching é realizado em um período de tempo curto e a terapia não leva um tempo tão pequeno para atingir seus objetivos mais globais.
Outro ponto de diferença é o fato das psicoterapias terem um foco maior nas crenças e pensamentos disfuncionais, ou falando psicanaliticamente, no movimento do aparelho psíquico (ID/EGO/SUPEREGO) do que nos objetivos/metas a serem atingidos. O coaching aborda em seu processo mais mudanças comportamentais do que as cognitivas ou emocionais, isto não quer dizer que ele não beire estas questões com suas perguntas poderosas.
De qualquer forma um bom coach deve saber quando a indicação é de psicoterapia e de coaching, ou somente de psicoterapia ou de coaching.
Contudo se formos analisar os objetivos de ambas as disciplinas de maneira analítica, eles tem muito em comum: a meta de desenvolvimento do ser humano (como foi colocado na última postagem). O que isto quer dizer na prática? Isto significa que a técnica ou métodos utilizados são diferentes, porém o alicerce (até mesmo teórico) nem tanto. Podemos observar semelhanças entre a psicologia cognitiva comportamental, psicologia comportamental e do psicodrama por exemplo.
Atualmente, podemos afirmar que o coaching, em alguns casos, adotou métodos como o neurocoaching e o coaching ontológico, onde se percebe influências explícitas destas disciplinas: a neurociência e a filosofia.
Enfim a pergunta para terminar seria: de onde surgiu o coaching afinal? Quais são seus alicerces teóricos? Como esta disciplina foi ou está sendo construída como tal?

Nenhum comentário:

Postar um comentário